Aos 23 anos, Cauê, devido a uma leitura do pai (astrólogo) em seu mapa astral, decidiu ser DJ e viajou à Paris em busca desse propósito.

 

Porém, lhe faltavam recursos. Por consequência, a sincronicidade aconteceu: no jardim de sua casa no Campeche, tinha trevos de quatro folhas em grande quantidade e, como ele havia aprendido com o pai a secar as folhas em livros antigos, teve a ideia de plastificar 500 trevos para vender em Paris e comprar os equipamentos com os quais pudesse trabalhar como DJ.

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Plastificou-os e colocou uma bandeirinha do Brasil junto às folhas. Então, em sua segunda noite em Paris, uma moça (amiga de um amigo) esteve na casa em que ele ficou hospedado e lhe contou que estava passando por um processo complicado.  Desempregada havia quatro meses, já estava pedindo dinheiro nas ruas. Cauê, na intenção de ajudar a menina, deu-lhe um trevo e a ajudou com o que pôde.

 

Emocionada, ao olhar o trevo lembrou-se de que, quatro dias antes daquele encontro, ela tinha desenhado um trevo em um quadro em sua casa e sentiu, naquele momento, algo fluindo de forma diferente. Algo bom a aguardava. Demonstrando uma imensa gratidão com aquele gesto, ela saiu acolhida com a boa intenção que recebeu.

 

Um dia após aquele encontro mágico, algo direcionou Cauê, pois estava no supermercado e sentiu de sair do local, caminhando simplesmente. Avistou um mercado menor e decidiu ir até lá. De repente, ele percebeu que aquela menina, cujo olhar estava tão triste um dia antes, corria emocionada em sua direção, dizendo-lhe que havia conseguido um emprego. Ambos ficaram muito emocionados e, a partir disso, uma compreensão sobre a sincronicidade foi se estabelecendo, pois os encontros não se davam ao acaso. Nesse momento, uma nova visão sobre a intenção colocada nos trevos se formou, os quais não deveriam ser vendidos, mas doados com a intenção de ajudar as pessoas, sendo um gesto de incentivo que poderia mudar muitas histórias.

 

Desde esse dia, ele começou a entregar os trevos para as pessoas que passam em seu caminho, se conectando com elas e formando assim a Rede Trevo do Amor.

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Surgiram também os Embaixadores do Trevo, pessoas que se identificaram tanto com o movimento, que têm as mudinhas do trevo em casa e os entregam, conectando mais pessoas à Rede e ajudando a sustentar e materializar novas ações e projetos.